190 páginas – 1 ª edição – 2016
A estrada para Deus sabe onde (1988) é um documentário iconoclasta de vanguarda na obra de Alan Gilsenan e permanece como um filme que traduz o espírito de uma década de transformação na Irlanda. Se a década de 1980 foi um período de regressão social, emigração, crise econômica e política, foi também o prenúncio de mudanças culturais sísmicas que conectaram dinamicamente o povo irlandês, na Irlanda e no exterior.
Estrada capta esse espírito de transformação, de ondas de choque em seu conjunto caótico de testemunho, imagem visual e som ipressionantes. O filme é infundido com a ideia de que a Irlanda estava em pleno movimento, em uma viagem, literal e figurativamente. Esta edição crítica bilíngue combina o texto do roteiro de Gilsenan e seu próprio ensaio reflexivo sobre o filme. É generosamente ilustrada e inclui ensaios críticos de Harvey O'Brien e Ruth Barton, traduções de José Roberto O'Shea, Maria Rita Viana, Richard Costa e Flavia Miranda O'Shea, bem como um DVD legendado.
439 páginas – 1 ª edição – 2016
Cabe aqui repetir a questão que não deixa de assombrar os teóricos neste início de milênio: "[…] a coruja de Minerva foi finalmente abatida, ela está desgastada, ou então se prepara para alçar um último voo, tardio e glorioso?". Os vinte capítulos que integram O lugar da teoria literária propõem-se a debater justamente o espaço ocupado pela teoria literária como disciplina acadêmica num momento dominado pelo discurso da suposta crise da teoria."
Mensalmente, em formato impresso e eletrônico, a revista Subtrópicos trará textos – curtos, certeiros, candentes – sobre um amplo espectro de temas no campo das artes, da educação, da cultura, da política, da ciência e da tecnologia.
A iniciativa é pioneira no âmbito da editoras universitárias brasileiras. Com ela, a EdUFSC, pretende ampliar o horizonte do debate acadêmico, que hoje tende a permanecer no círculo restrito dos livros e revistas especializados.
Disponível também em versão eletrônica, pelo link:
https://issuu.com/ayrtoncruz/docs/subtropicos_n24/1
359 páginas – 1ª edição – 2016
"Um dia os deuses se retiram. Por si mesmos eles se retiram de sua divindade, ou seja, de sua presença.” O que resta dessa presença ausente é ou mito ou verdade, ou literatura ou filosofia. É dessa cena de separação e partilha que trata Demanda: Literatura e filosofia de Jean-Luc Nancy. O livro reúne o essencial dos seus textos e entrevistas sobre literatura publicados ao longo de anos, demonstrando o quanto os seus temas cruciais – comunidade, corpo, adoração – devem à reflexão literária. Um dos mais importantes pensadores da contemporaneidade, ainda insuficientemente traduzido no Brasil, o filósofo francês tem neste volume uma exposição generosa e ampla da longa história conflituosa e amorosa da relação entre literatura e filosofia.
Neste livro, Alckmar Santos reitera e aprofunda características que distinguem sua escrita poética. O que de imediato identifica essa escrita é a dicção, que combina um tom elevado – por ele chamado "barroco" – com uma atenção bem moderna ao jogo com a sintaxe e com o vocabulário. Em suma, o autor parece buscar uma fusão bastante pessoal da profundidade histórica da tradição literária com a experimentação.
* O livro está à venda em formato e-book no site: e-book.
Mensalmente, em formato impresso e eletrônico, a revista Subtrópicos trará textos – curtos, certeiros, candentes – sobre um amplo espectro de temas no campo das artes, da educação, da cultura, da política, da ciência e da tecnologia.
A iniciativa é pioneira no âmbito da editoras universitárias brasileiras. Com ela, a EdUFSC, pretende ampliar o horizonte do debate acadêmico, que hoje tende a permanecer no círculo restrito dos livros e revistas especializados.
Disponível também em versão eletrônica, pelo link:
http://issuu.com/ayrtonsilveira/docs/subtropicos_n18/1
Mensalmente, em formato impresso e eletrônico, a revista Subtrópicos trará textos – curtos, certeiros, candentes – sobre um amplo espectro de temas no campo das artes, da educação, da cultura, da política, da ciência e da tecnologia.
A iniciativa é pioneira no âmbito da editoras universitárias brasileiras. Com ela, a EdUFSC, pretende ampliar o horizonte do debate acadêmico, que hoje tende a permanecer no círculo restrito dos livros e revistas especializados.
Disponível também em versão eletrônica, pelo link:
http://issuu.com/ayrtoncruz/docs/subtropicos_n21
131 páginas – 1ª edição – 2015
Neste clássico de 1908, Azorín retoma uma antiga tradição espanhola: a dos tratados de aconselhamento aos políticos. Na esteira de autores como Saavedra Fajardo (1584-1648), ele usa a própria experiência nos negócios públicos como fonte para suas prescrições. O texto, em vários aspectos, é atual. Mas até o que nele já está ultrapassado é precioso, pois vale como testemunho de como era a política e das mudanças pelas quais desde então ela passou.
181 páginas – 2ª edição – 2015
O professor Caspar Erich Stemmer (1930-2012) foi uma das mais importantes figuras no cenário científico-tecnológico brasileiro. Ao longo de sua brilhante carreira, ocupou algumas das mais altas funções estaduais e nacionais. Fundou e presidiu a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC), foi reitor da UFSC e secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia. Neste livro, Arno Blass, um de seus mais próximos colaboradores, narra de maneira minuciosa e comovida a exemplar trajetória do professor Stemmer.
210 páginas – 5ª edição – 2015
Este livro de Marli Auras, originalmente lançado em 1984, é referência obrigatória para quem deseja estudar e compreender a Guerra do Contestado. Um autêntico clássico. Contrariando toda uma tradição historiográfica conservadora sobre o tema, a autora reconhece no movimento rebelde dos caboclos uma especificidade pedagógica: a construção da irmandade, norteada por uma visão de mundo capaz de reunir e manter unido um considerável número de sertanejos. À maneira dela, a irmandade cabocla resistiu ao avanço da ordem capitalista, invasora abrupta de seu espaço e seu tempo.