Palestras e apresentações artísticas
Grupo de Samba e Pagode Nós por Nós
Entre 2022 e 2023, estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio de Aplicação da UFSC formaram, por iniciativa própria, um grupo de samba e pagode. A proposta foi acolhida com entusiasmo pela comunidade escolar e, em 2024, consolidou-se como projeto de extensão intitulado “Práticas Decoloniais e Antirracistas na Educação Básica: o grupo de pagode Nós por Nós”, coordenado por professores da instituição.
Desde então, o projeto se dedica ao estudo do samba e do pagode, promovendo apresentações no Colégio e na UFSC. Sob orientação docente, os estudantes selecionam o repertório, conduzem os ensaios e integram as atividades artísticas da escola. O projeto fundamenta-se na aplicação da Lei 10.639/2003 e na valorização da cultura afro-brasileira, reconhecendo a diversidade de saberes e promovendo práticas pedagógicas decoloniais que ampliam as possibilidades de produção de conhecimento na escola pública.
Fernando Oriente: palestra sobre literatura e cinema
Professor, crítico e pesquisador de cinema, comunicação e audiovisual, ele é mestre em Cinema – Comunicação/Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi e bacharel em Jornalismo pela PUC SP. Fernando ministra cursos de cinema, é editor e crítico do site Tudo Vai Bem, além de colaborador de diversas revistas, sites e outras publicações. Atua também como jurado de festivais e mostras. É membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) desde sua fundação.
No debate na Feira do Livro da UFSC, Fernando irá abordar a transposição de obras literárias para as telas. “Pretendo contextualizar essa relação literatura-cinema ao longo dos vários períodos da história do cinema e me debruçar sobre filmes e cineastas e suas diferentes maneiras de adaptar um texto literário”, resume.
Para ele, as duas formas de arte “dialogam de maneira muito frutífera”. “A literatura sempre foi fonte privilegiada no cinema, seja para adaptações fiéis de livro, seja para, a partir de um texto literário, criar uma obra fílmica nova, distinta e original. Sem contar o fato do cinema beber em livros do passado para comentar o momento presente em que esses filmes eram feitos”, analisa.
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Companhia de dança da UFSC
A Companhia de Dança UFSC teve seu início em maio de 2024, idealizada pela Secretaria de Cultura, Arte e Esporte, com o objetivo de representar a Universidade Federal de Santa Catarina no âmbito da dança local e nacional. Atualmente, a mesma é coordenada pela professora Cristiane Ker de Melo, e tem como coreógrafa e direção de arte a professora Bruna Letícia de Borba. A Cia oportuniza à todos os participantes um espaço para vivência de produções artísticas e reflexões da dança enquanto arte, educação e cultura, relacionando-se com a realidade social. Dentre as ações do projeto, desenvolvemos produções coreográficas com a dança Jazz como objeto de ensino que possibilita o dialogo com outros estilos de dança que são incorporados pela a experiência dos integrantes, como: ballet clássico, danças urbanas, contemporâneo e dança-teatro.
Hoje a Companhia de Dança UFSC apresenta uma Mostra de Dança com as modalidades de Jazz, Ballet e Danças Populares. Desejamos a todos uma ótima apresentação!
Apresentações:
Coreografia: Matinta Pereira
Modalidade: solo de Danças populares
Coreógrafo: Elerson Mário
Bailarino: Elerson Mário
Coreografia: sombras da sua ausência
Modalidade: Solo de jazz
Coreógrafa: Ana Laura da Silveira Martins
Bailarina: Ana Laura da Silveira Martins
Coreografia: Pássaro Azul
Modalidade: solo de Ballet
Coreógrafa: Marius Petipá
Bailarina: Kamylla Dalan de Freitas
Luciana Rassier: aula Lendo Salim Miguel para o vestibular da UFSC
Luciana Rassier tem graduação em Licenciatura Plena em Letras: Português/Francês pela Universidade Federal de Pelotas (1992), mestrado e doutorado em estudos literários luso-brasileiros – Université Montpellier III (1995/2002). Professora da UFSC desde 2010 e pesquisadora, atua principalmente nos seguintes temas: literaturas francófona e brasileira, identidades e alteridades, americanidade, tradução, estudos culturais. Desde 2004, Luciana se dedica à pesquisa e tradução da obra de Salim Miguel.
Salim Miguel tem mais de 30 livros publicados, sendo reconhecido como grande ficcionista, contista, cronista e ensaísta. Entre seus romances, destacam-se “NUR na Escuridão” e “A Voz Submersa”. Foi diretor da EdUFSC, jornalista, roteirista e crítico literário.
“Primeiro de abril: narrativas da cadeia”, de Salim Miguel, refere-se a 1964, quando ele, intelectual já conhecido, redator da Agência Nacional, passou cinquenta dias numa prisão militar em Florianópolis. Seu relato não denuncia arbitrariedades inéditas, nem torturas como as que ocorreram em outros lugares. É o depoimento de um escritor, de um homem sensível, que sabe valorizar o detalhe e recolher, dentre os variadíssimos tipos humanos que o cercam, o traço mais significativo; de um ficcionista atropelado por uma realidade dolorosamente imprevista, mas que não perde o sentido do pitoresco, do humor, mesmo quando descreve a destruição da livraria que foi sua, a queima absurda de livros em pleno centro da capital catarinense (Apresentação de Moacir Werneck de Castro).
O livro traz uma profunda reflexão sobre o nosso tempo, abordando temas essenciais como a ditadura, a liberdade e a luta por direitos fundamentais. Este ano, a Editora publicou uma nova edição de “Primeiro de abril: narrativas da cadeia”, de Salim Miguel, leitura obrigatória para o vestibular unificado da UFSC/IFSC/IFC. O e-book está disponível para download gratuito na Estante Aberta da EdUFSC,
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Carlos Eduardo Martins – palestra sobre samba e literatura
Carlos Eduardo Martins é historiador com doutorado em políticas públicas e formação humana. Professor da rede pública de ensino e supervisor acadêmico da prática de ensino de história (PUC/RJ). Nascido e criado em Oswaldo Cruz e Madureira, no Rio de Janeiro.
A palestra terá como tema “Samba e literatura” e, segundo Martins, vai caminhar “historicamente pela relação entre a afirmação do samba enquanto expressão do povo brasileiro e o entrelaçamento entre samba-enredo e grandes obras literárias”.
“Um diálogo fraterno e aberto partindo da relação entre duas literaturas: o samba enquanto literatura ampliada (oralidade) e a literatura escrita”. Assim Carlos Eduardo Martins define a palestra que será realizada durante a Feira do Livro.
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Josue Silva – voz e violão
Natural da Trindade. Bossas, MPBs, Autorais.
Violonista/Intérprete/Compositor/Professor . Quase Escritor.
A variedade no repertorio vem da vasta experiência musical, com mais de 40 anos de música. Pode sair um samba bem quebrado ou uma cantiga, sem perder a definição e a linguagem musical refinada, tanto na harmonia quanto no ritmo. Escuta-se todos os estilos musicais bem definidos, porém numa interpretação particular, oriunda de uma musicalidade própria.
Repertório com MPB, bossa nova, composições próprias e autores locais.
@josueviolao
Orkextra UFSC
Criado em 2009, com o nome de Orquestra de Câmara da UFSC e atualmente se chamando ORKEXTRA UFSC, é um projeto musical permanente do DAC setor vinculado à Secretaria de Cultura, Arte e Esportes.
Tendo como objetivo principal o fomento e a difusão da música instrumental, ela se tornou um espaço extensionista importante para o desenvolvimento musical e artístico da nossa universidade. Além disso, o projeto também visa divulgar a música instrumental, através de apresentações, e com isso incentivar a formação musical nesse tipo de linguagem. A Orkextra UFSC é uma mistura de sons, ritmos, onde no diálogo sonoro fazemos o nosso coletivo, na nossa diversidade sonora formamos a nossa música.
Repertório:
- Meu bem querer, de Djavan
- Coisa n 4, do maestro pernambucano Moacir Santos
- Inst She lovely, de Stevie Wonder
- Feira de Mangaio, de Glorinha Gadelha e Sivuca.
Alexandre Rosa e Ney Piacentini: espetáculo Infância, de Graciliano Ramos
Alexandre Rosa é músico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Artista que transita entre o teatro e a música, é multi-instrumentista e foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro de 2023 de Melhor Compositor, pelo seu trabalho em Infância, de Graciliano Ramos, uma realização do Núcleo Rodateatro do qual é fundador. Criador do projeto Música Inaudita, possui doutorado em músicaperformance pela Unesp e esteve como integrante de projetos teatrais junto a Antonio Fagundes, Sergio Mamberti e Cacá Carvalho.
Ney Piacentini é pesquisador de atuação com pós-doutorado, publicou quatro livros sobre interpretação e é ator há 15 anos. Obteve prêmios e indicações pelas suas investidas atorais, tanto pela Companhia do Latão (co-fundador do grupo), como impulsionador da trilogia sobre literatura brasileira na cena, erguendo nos tablados: Espelhos de Machado de Assis e Guimarães Rosa (indicado ao Prêmio APCA de melhor ator), Infância de Graciliano Ramos e Palavra em ação de Antonio Candido e Dionélio Machado.
Ney Piacentini e Alexandre Rosa encenam “Infância”, uma transcrição cênica e musical a partir do livro homônimo de Graciliano Ramos, publicado em 1945.
“É uma obra do Graciliano em que ele narra, pela memória, que não é totalmente fiel, a infância dele no sertão de Alagoas. É uma obra com a qual a gente aprende muito sobre o Brasil, sobre literatura”, resume Piacentini.
Nestas memórias, o alagoano traz à tona seus primeiros anos de vida até o despertar da puberdade. Em meio à dura vivência com a família e marcado por uma difícil alfabetização, surge página a página uma criatura interessada nos vários personagens à sua volta e no mundo das letras. Esse jogo literário que acumula temporalidades é explorado na adaptação.
“Essa peça pode ser considerada uma ação de formação de público. Já foi apresentada para escolas e universidades. Em uma das exibições, um menino nos disse que a peça falava da importância da literatura. A gente ganhou a vida”, conta Piacentini, que teve o primeiro contato com o teatro e as artes como estudante da UFSC.
Após a encenação, haverá um momento de interação com o público. “Vamos fazer uma conversa e convidar alguns expectadores para performar um trecho ou outro. Essa interação é mais rica do que apenas um debate. O namoro entre teatro, literatura e música pode ser uma experiência mais dignificadora. Sempre aparecem coisas com as quais a gente aprende”, revela o ator.
Veja a matéria completa aqui e assista o Teaser de Infância
Coral da UFSC
Depois de uma breve pausa no fim do ano passado, o Coral da UFSC volta agora renovado, com a adesão de novos/as coralistas e muita vontade de cantar.
Para o Coral, é uma grande alegria poder cantar na Feira do Livro da Editora da UFSC!
Dia 14 de agosto (quinta), às 17h30, no hall da Reitoria, vamos cantar as seguintes peças.
- Coração Civil, de Milton Nascimento e Fernando Brandt, com arranjo de William Guedes
- Sandália de Prata (ou Isto aqui o que é), de Ary Barroso, com arranjo de Patrícia Costa
- Tanto Mar, de Chico Buarque, com arranjo de Álvaro
- Siyahamba, canto tradicional sul-africano, com arranjo de Pablo Trindade




