ILHÉU DUAS VEZES

05/07/2016 15:41

246 páginas – 1ª edição – 2005

 

ESGOTADO

 

Em "Ilhéu duas vezes", Adir deixa para trás as ilhas para decifrar o universo. Em sua comunicação simples, consegue encantar o mundo partindo da sua aldeia, pavimentando a sua estrada na poesia e na cultura popular. Os seus poemas foram anotados durante décadas numa caderneta de compras, que carregava sempre consigo, aberta, pronta, para acolher a inspiração.


INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: ASPECTOS PRÁTICOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

05/07/2016 15:41

74 páginas – 1ª edição – 2003

 

Neste trabalho a autora apresenta uma abordagem clínica racional, através de uma atualização geral sobre infecção do trato urinário, com especial atenção ao diagnóstico e conduta terapêutica na cistite, pielonefrite e infecção urinária relacionada à cateterização vesical de demora.


POESIA HEREGE

05/07/2016 15:41

72 páginas – 1ª edição – 2010

 

Carriego fixou-se na sociedade argentina como aquele que primeiro representou o que ficou conhecido como o arrabal portenho. E, por consequência, vinculou-se definitivamente a esse espaço, a toda uma exuberante mitologia, que tem no tango-canção, como se sabe, a sua mais completa tradução. Poeta por excelência do subúrbio portenho. No entanto, pouco se sabe dele e de sua obra em outros países latino-americanos, em especial no Brasil, onde, até hoje, não mereceu nenhuma tradução. Nascido na província de Entre Rios, em 1883, cedo Evaristo Carriego se deslocou para Buenos Aires, e aí desenvolveu sua curta carreira literária. Publicou em vida apenas um livro, Misas herejes, de 1908, vindo a morrer em 1912, com apenas 29 anos. Postumamente publicou-se mais uma coletânea de poemas, aquela intitulada La canción del barrio, além de uns poucos poemas soltos, meia dúzia de contos e duas peças de teatro, sendo que uma delas inconclusa. Merecia, portanto, ser traduzidos para o português, num momento em que as chamadas "vozes periféricas", cada vez mais, querem e se fazem ouvir. "Boêmios de rebeldes crias sarnosas, ladram alguns cachorros suas serenatas, que escutam, tranquilas e desdenhosas, desde aqueles altos telhados as gatas."


HUMANOS E MUNDANOS E DIVINOS E DIABÓLICOS

05/07/2016 15:41

186 páginas – 1ª edição – 2002

 

ESGOTADO

 

Os catorze contos que compõem o livro são marcados pela ironia e um profundo humor, revelando um contista capaz de seduzir mesmo os leitores mais exigentes.


IDENTIDADE HOMOSSEXUAL E NORMAS SOCIAIS

05/07/2016 15:41

255 páginas – 2ª edição – 2006

 

O livro desenvolve reflexões sobre entrevistas realizadas com rapazes homossexuais na cidade de Florianópolis na década de 1980, abordando um tema que desde então vem se impondo nos estudos de gênero, de movimentos sociais, nas reflexões sobre sexualidade e cidadania e sobre as questões de discriminação e exclusão.


HISTÓRIA DE SANTA CATARINA NO SÉCULO XIX

05/07/2016 15:41

347 páginas – 1ª edição – 2001

 

ESGOTADO

 

O livro é uma coletânea de estudos que apresenta releituras históricas críticas sobre a história de Santa Catarina no século XIX e que demonstra, no conjunto dos capítulos, uma prática historiográfica que desconstrói o discurso da unidade histórica.


ECOS NO PORÃO – vol. 1

05/07/2016 15:41

166 páginas – 1ª edição – 2010

 

ESGOTADO

 

Primeiro volume da antologia pessoal do escritor catarinense João Paulo Silveira de Souza. O segundo volume da antologia foi lançado no primeiro semestre de 2011. Um dos integrantes do Grupo Sul, movimento literário e artístico que introduziu tardiamente o Modernismo em Santa Catarina, Silveira de Souza nasceu em Florianópolis, em 1933, e seu primeiro livro de contos, O vigia e a cidade, foi publicado em 1960, por conta própria, com ilustrações do amigo e poeta Hugo Mund. De 1960 a 1970, foi professor de Matemática no Instituto Estadual de Educação e Escola Técnica Federal de SC, em Florianópolis. Dirigiu, de 1971 a 1976 a Divisão de Informação e Divulgação do Departamento de Extensão Cultural da UFSC. Em 1979 passou a trabalhar no setor de editoração da Fundação Catarinense de Cultura, onde coordenou as Edições FCC. Desde 1992 é aposentado do serviço público. Ocupa a cadeira nº 33 da Academia Catarinense de Letras.

João Paulo Silveira de Souza nasceu em Florianópolis, em 1933, e suas primeiras leituras foram os livros infantis e as histórias em quadrinhos que o pai, um funcionário público apaixonado por música e pelos livros, lhe trazia cada vez que recebia o salário. A família costumava promover saraus literários e as duas irmãos mais velhas liam As mil e uma noites para o temporão, que logo se interessou pela coleção de 32 volumes de Machado de Assis que pertencia ao pai. Essas leituras domésticas despertaram-lhe a vontade de escrever, tanto que no ginásio do Colégio Catarinense, dos 13 aos 16 anos, produziu com o amigo Carlos da Costa Pereira um jornal chamado Farrapos. Logo depois, em parceria com o amigo Hugo Mund Júnior, Silveira fez o jornal Oásis, esse sim um projeto literário ambicioso, que chamou a atenção do intelectual e político Jorge Lacerda, editor do Letras e Artes do Correio da Manhã carioca, que lhes cedeu uma série de clichês do famoso suplemento. O contato com o Grupo Sul se deu após isso, quando houve a aproximação com a turma liderada por Salim Miguel no antigo Café Rio Branco, ponto de encontro dos intelectuais catarinenses na década de 1950. Em 1956, Silveira de Souza foi morar no Rio de Janeiro, onde cursou administração na Fundação Getúlio Vargas, mas precisou retornar a Florianópolis em menos de um ano por causa da doença do pai, que faleceu logo depois. De volta à Ilha, trabalhou em jornais locais, na capitania dos portos, lecionou matemática no Instituto de Educação, e se aposentou no serviço público após trabalhar no Departamento de Extensão Cultural da UFSC e na Fundação Catarinense de Cultura.

O primeiro livro de Silveira de Souza foi uma seleção de poemas de Cruz e Souza intitulada Sonetos da Noite, que ele produziu com Hugo Mund Júnior em 1958. O Silveirinha contista estrearia em 1960 com O vigia e a cidade, também com as xilogravuras de Mund na Edições de Livro de Arte, que os dois produziam artesanalmente. O segundo volume de contos, Uma voz na praça, saiu em 1962, com capa e desenhos de Pedro Paulo Vechietti. Depois disso, vieram Quatro Alamedas (contos, em 1976), Os pequenos desencontros (crônicas, em 1977), O cavalo em chamas (contos, em 1981), Artepoema (catálogo da mostra de poesia e pintura feito com Hassis, em 1983), Canário de assobio (crônicas, em 1985), Um ônibus e quatro destinos (romance a seis mãos com Francisco Pereira e Holdemar Menezes, em 1994), Rumor de folhas (poemas, em 1996), Relatos escolhidos (contos, 1998), Trololó para flauta e cavaquinho (crônicas, em parceria com Flávio José Cardoso, em 1999), Contas de Vidro (crônicas, em 2002) e Janela de Varrer (contos, em 2006). Quase todas essas edições foram financiadas pelo próprio autor, motivo pelo qual a Editora da UFSC agora, justamente, faz o reconhecimento da obra desse grande contista brasileiro com a edição em dois volumes de seus contos selecionados.

 


HABLEMOS EN PORTUGUÉS: MANUAL DE CONVERSACIÓN

05/07/2016 15:41

163 páginas – 1ª edição – 2005

 

O livro é um guia de conversação destinado a facilitar a comunicação em português dos hispanofalantes que visitam o Brasil, seja a passeio, seja a trabalho, ou que estão morando nele. Contém explicações que permitem entender facilmente palavras e frases do português que se fala neste país, com expressões usadas no dia-a-dia, assim como textos escritos em espanhol falando sobre curiosidades da cultura brasileira.
 


HISTÓRIA DA IMPRENSA DE JOINVILLE

05/07/2016 15:41

122 páginas – 1ª edição – 1998

 

Estado de conservação dos exemplares: páginas amareladas pela ação do tempo (desconto de 30%).

 

Neste trabalho a escritora relata o que foi implantar a edição de um jornal regular na recém-fundada Colônia Dona Francisca. Os jornais em língua portuguesa, nos anos pioneiros da Colônia, não tiveram vida longa. A imprensa em língua alemã ainda tinha seu lugar garantido. Até o final da Primeira Guerra Mundial, vários periódicos surgiram em português. Foi uma época de intensa atividade para a imprensa joinvilense, que Elly Herkenhoff relata através de informações que impressionam pela riqueza de detalhes.


ALGARAVIA – DISCURSOS DA NAÇÃO

05/07/2016 15:41

260 páginas –  2ª edição – 2010

 

Segunda edição do livro que foi defendido como tese de concurso para a titularidade em Literatura Brasileira, na Universidade Federal de Santa Catarina, Algaravia – discursos de nação, como diz o autor, é um ensaio de anacronismo deliberado, pois não busca a nação como forma, mas a nação como processo de metamorfose.

O lado filólogo de Raúl Antelo transparece na paciente transcrição de uma obra fundacional da literatura brasileira, Jerônimo Barbalho Bezerra, o primeiro romance histórico publicado no país, do português Vicente P. de Carvalho Guimarães, autor, também, de A guerra dos emboabas, e que saiu nas páginas do jornal Ostensor Brasileiro (editado pelo próprio Carvalho de Guimarães), entre 1842 e 1845.

No Ostensor Brasileiro, Antelo recolheu, também, escritos de argentinos ilustres que visitaram o então nascente império brasileiro: o diplomata, naturalista e crítico Juan Bautista Alberdi (810-1884), o jornalista, escritor e político (futuro presidente) Domingos Faustino Sarmiento (1811-1888) e o poeta, jornalista e diplomata José Mármol (1817-1871).

Alberdi, que publicou em 1845 no Ostensor Brasileiro, uma Memória sobre a conveniência e objetos de um Congresso Geral Americano, escreveu no jornal que a “América é una e indivisível nos elementos sociais que a formam, nos males que a afligem e nos meios que podem salvá-la; para tanto, ela precisa fugir da solidão e povoar nosso mundo solitário”.

Antelo, que chama Algaravia de seu aleph, experiência da qual derivam empreendimentos posteriores, como Maria com Marcel. Duchamp nos trópicos (Editora UFMG, 2010) ou Ausências (Editora da Casa, 2009), diz que o livro pensou a nação e pensou o populismo em que nada disto estava na moda. “Escrito sob Collor, Menem, Fugimori e FHC, é republicado, porém, em épocas de Lula, Chavez ou Kirchner”.