FUNDAMENTAÇÃO FILOSÓFICA DOS DIREITOS HUMANOS

05/07/2016 15:41

286 páginas – 1ª edição – 2010

 

ESGOTADO

 

Nesta coletânea, o leitor encontrará pesquisas que buscam examinar o tema dos Direitos Humanos a partir do tratamento dos seus fundamentos filosóficos. Entre os textos está a tradução, feita por Fernando Coelho, da aula inaugural proferida pelo diplomata Sérgio Vieira de Melo, em 2000, no Institut de Hautes Études Internationales em Genebra, durante o período em que ele servia no Timor-Leste. Representante especial do secretário-geral da ONU no Iraque, Vieira de Melo foi morto em um atentado à sede da Organização em Bagdá, no dia 19 de agosto de 2003.

A afirmação de direitos universais exige ainda uma nova forma de pensar a construção da cidadania, dos Estados e das relações internacionais, já que se parte da idéia de que todos somos iguais em direitos desde o nosso nascimento, independentemente do lugar ou das condições em que nascemos.

Para muitos, a afirmação de direitos universais seria um fato histórico, e a busca por sua fundamentação um estudo infrutífero, já que sua validade seria restrita a um contexto político e cultural. Propor uma fundamentação dos direitos humanos não significa negar sua historicidade, mas reconhecê-la. Se a noção de direitos humanos nasce em um contexto de transformações sociais, e não podemos negar a força retórica que elas possuem em nossos dias, não podemos também nos furtar ao trabalho eminentemente filosófico de buscar as bases racionais da afirmação de direitos universais para toda a espécie humana.


DIVAGAÇÕES

05/07/2016 15:41

A obra de Stéphane Mallarmé marcou toda a literatura e todo um pensamento do século XX e influenciou pensadores como Michel Foucault, Jacques Derrida e Alain Badiou, entre tantos outros

Divagações”  contém a exposição mais completa e radical do pensamento do poeta-inventor francês, eleito como uma referência fundamental por grandes artistas e críticos brasile

A obra de Stéphane Mallarmé marcou toda a literatura e todo um pensamento do século XX e influenciou pensadores como Michel Foucault, Jacques Derrida e Alain Badiou, entre tantos outros?A obra de Stéphane Mallarmé marcou toda a literatura e todo um pensamento do século XX e influenciou pensadores como Michel Foucault, Jacques Derrida e Alain Badiou, entre tantos outr

270 páginas – 1ª edição – 2010

 

ESGOTADO

 

A obra de Stéphane Mallarmé marcou toda a literatura e todo um pensamento do século XX e influenciou pensadores como Michel Foucault, Jacques Derrida e Alain Badiou, entre tantos outros.

Esta é a primeira vez que se publica no Brasil uma tradução integral do único livro que Mallarmé organizou de fato, Divagações. 

Divagações contém a exposição mais completa e radical do pensamento do poeta-inventor francês, eleito como uma referência fundamental por grandes artistas e críticos brasileiros, como Augusto e Haroldo de Campos e Mário Faustino.

Um trecho do texto de Marcos Siscar que consta do apêndice desta edição, intitulado “O túnel, o poeta e seu palácio de vidro”, exemplifica bem a importância desta publicação e da tradução heróica realizada por Fernando Scheibe.

 


DA LITERATURA E DOS RESTOS

05/07/2016 15:41

330 páginas – 1ª edição – 2010

 

Crítico literário e escritor argentino, professor de Literatura Latino-americana na Universidade de Buenos Aires, UBA, Roberto Ferro se apresenta, neste livro-laboratório acerca da literatura, como um leitor em trânsito, um flanêur vigilante ao que flui ante seus olhos, e que, como um contrabandista, dissimula seus artifícios e assume os riscos de suas apostas.

“O leitor contrabandista transgride as prescrições negativas. Estar fora dessa lei também significa renegar uma concepção do texto cuja especificidade se reduz e se concentra na unidade delimitada de um espaço de significações.”

No prefácio à edição castelhana de Da literatura e dos restos, Noé Jitrik, mestre de Roberto Ferro na Universidade de Buenos Aires, afirma que por trás da aparente certeza do que se chama “crítica literária”, ou seja, determinado desmonte de um texto por mãos competentes e presumidamente autorizadas, está “a turbulência de um pensamento insatisfeito, que se volta sobre si em um movimento espiralado, tão incessante como o exige a imagem diretora de todas as suas aproximações”.

E é precisamente essa incessância dos textos que o motivam o que Ferro tenta capturar nesta aproximação de obras – particularmente romances – de diferentes origens: Julio Cortázar, Pedro Lemebel, Haroldo Conti, Enrique Vila-Matas, Raúl Dorra, Noé Jitrik, Augusto Roa Bastos, Antonio Tabucchi, Napoleón Baccino, Eduardo Zambrano Colmenares , Rodolfo Walsh, etc.


A BATALHA DE PAPEL – 1ª ed. 2010

05/07/2016 15:41

250 páginas – 1ª edição – 2010

 

ESGOTADO

 

Num conflito militar, todos os recursos são mobilizados – inclusive o humor. A chamada Guerra do Paraguai (1864-1870), maior empreendimento bélico da história brasileira, confirma essa regra. O esforço do governo imperial para conquistar apoio ao envio de tropas contra o país vizinho envolveu escritores, jornalistas e até artistas plásticos, entre eles os maiores cartunistas da época. Para revelar essa faceta pouco conhecida da campanha antiparaguaia, o jornalista e historiador Mauro César Silveira mergulhou nos arquivos imperiais e analisou as revistas ilustradas do Rio de Janeiro, principal meio de informação dos 15% de brasileiros alfabetizados no reinado de D. Pedro II. A pesquisa exaustiva resultou na seleção de 202 caricaturas que fazem referência direta ao inimigo. Produzidos no calor da luta, esses desenhos expressam a imagem desdenhosa do Paraguai que criou raízes durante a guerra e que até hoje sobrevive na memória coletiva dos brasileiros.


ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS

05/07/2016 15:41

318 páginas – 8ª edição – 2012

 

ESGOTADO

 

Esta obra surgiu de vários anos de experiência com a atividade didática de ministrar aulas de estatística para cursos das áreas de Ciências Sociais e Humanas. Um novo enfoque é aqui desenvolvido, diferenciando este de outros livros didáticos de estatística. Este livro procura motivar o aprendizado de técnicas estatísticas a partir de situações práticas e, além disso, tenta desenvolver a capacidade criativa dos alunos com diversos exemplos e exercícios que já apresentam a análise estatística pronta, deixando ao aluno a tarefa de interpretar os resultados. Tudo isso é feito com centenas de figuras ilustrativas, proporcionando um aprendizado mais rápido e agradável.


BREVES NOTAS – SOBRE CIÊNCIA. SOBRE MEDO. SOBRE AS LIGAÇÕES.

05/07/2016 15:41

338 páginas – 1ª edição – 2010

 

ESGOTADO

 

O escritor Gonçalo M. Tavares é um dos autores mais importantes da atual literatura portuguesa. Celebrado por autores como José Saramago e Antonio Lobo Antunes, tem cerca de 30 livros publicados em mais de 20 países entre romances, poesia, pequenas narrativas, teatro etc. Recebeu os mais importantes prêmios de língua portuguesa: o Portugal Telecom 2007, o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004 com o romance Jerusalém.

Um trecho do texto do caderno de apresentação intitulado O Impacto da Impressão, escrito pela poeta e pesquisadora Júlia Studart, que se dedica ao trabalho de Gonçalo M. Tavares em seu doutoramento [UFSC/CNPq], aponta para a importância dessa publicação realizada a partir de uma parceria da Editora da UFSC com a Editora da Casa:

"Os livros Breves notas sobre ciência [2006], Breves notas sobre o medo [2007] e Breves notas sobre as ligações (Llansol, Molder e Zambrano) [2009], do escritor angolano-português Gonçalo M. Tavares [Luanda, 1970], foram editados em Portugal em separado seguindo os respectivos anos de indicação; agora, publicados no Brasil pela Editoras da UFSC e da Casa, vêm nessa caixa-estante que indica o protocolo que ele armou para estes livros: o da enciclopédia. Este termo é uma espécie de etiqueta que constitui um 'modo de uso' e de 'como ler'; é também um dos nomes que são usados para identificar os livros que compõem as séries que escreve e que mantêm entre si uma linha ou fronteira de textos comum. São termos de apreensão que ele dá ao leitor: Livros pretos [O Reino], Livros pretos
[Canções], O Bairro, Estórias, Enciclopédia, Bloom Books, Poesia, Teatro, Arquivos e Investigações. Uma espécie de mapa auto-referente que desenha um lugar para seu trabalho espalhado por tantos livros; uma experiência intelectual que se apropria do ensaio para compor um laboratório ficcional de sensações, como processo, que resulta “metodicamente sem método” em sua liberdade de espírito, no seu procedimento anacrônico, livre e descontínuo, aberto e fechado ao mesmo tempo. Um procedimento muito próximo de um estado de dança: um projecto para uma poética do movimento."


NAÇÃO EM CENA: BRASIL, TEATRO NO SÉCULO XIX

05/07/2016 15:41

227 páginas – 1ª edição – 2010

 

 

A obra de Jussara Bittencourt de Sá apresenta uma análise das concepções de nação e de nacionalidade em peças do teatro brasileiro, circunscritas à segunda metade do século XIX. Em confronto/diálogo com a cena brasileira, percebe-se a representação do estrangeiro, seja daquele que para cá se desloca a negócios, seja do que vem para cá como imigrante. Pode-se avaliar como os dramaturgos procuraram a presença do “outro” para refletir sobre a representação da própria nação. A presença de estrangeiros em confronto, conflito, negociações com o elemento nacional, visto em suas diferentes dimensões de classe, constitui-se, nesse sentido, em chave essencial para a compreensão do imaginário sobre a nação em que peças teatrais do século XIX, de autores como José de Alencar, Martins Pena, França Júnior, Visconde de Taunay e Paulo Eiró, colocam em cena.

Discutindo a participação do personagem estrangeiro na trama dessas peças, a autora mostra que figurantes distintos representavam em cena as vozes dos diferentes segmentos da sociedade brasileira. Com esta iniciativa, a Editora da UFSC torna acessível a acadêmicos e a interessados em teatro uma obra que, empenhada em fazer falar o discurso dramático oitocentista, amplia a reflexão sobre o contexto histórico em que se forjou a nação.

Jussara Bittencourt de Sá nasceu em Tubarão, em Santa Catarina, e é mestra e doutora em Literatura pela UFSC. Publicou a obra Cazuza no vídeo O tempo não para (em 2006).


HOMENS E ALGAS

05/07/2016 15:41

175 páginas – 5ª edição – 2007

 

Os contos de Homens e Algas abordam com extrema sensibilidade a vida de privações dos pescadores de Florianópolis durante a primeira metade do século passado. São relatos pungentes de vidas passadas na miséria, repletos de cenas de desespero pela fome, pela doença e pela morte.
 


HISTÓRIA DO GOSTO E OUTROS POEMAS

05/07/2016 15:41

237 páginas – 1ª edição – 1997

 

Este trabalho tem a preocupação de dar ao público parte dos inéditos de Ernani Rosas, autor de copiosa produção poética mas pouco publicado e menos ainda conhecido do público. Simbolista, contemporâneo de Cruz e Sousa, autor de requintada poesia, Ernani Rosas vem, finalmente, recebendo reconhecimento pela importância de sua obra.


EDIFÍCIO ROGÉRIO

05/07/2016 15:41

294 páginas – 1ª edição – 2010

 

 

O cinema moderno é, geralmente, coisa de cineastas cinéfilos. O que pode parecer redundância revela, entretanto, que esse amor do cinema a si mesmo não é autocomplacente, mas exigente. Tal amor ao cinema exigiu inteligência e rigor, envolvimento apaixonado e distanciamento crítico, por parte de alguns cineastas modernos que exerceram a atividade crítica, como Rogério Sganzerla. Nesses artigos, organizados e publicados em dois volumes pela Editora da UFSC, Sganzerla passa da crítica de filmes específicos da época, mais ou menos conhecidos pelo grande público, até chegar à revisão crítico-teórica do cinema moderno, de seus antecedentes e repercussões, incluindo a reflexão sobre seus próprios filmes. O primeiro volume reúne textos de Rogério Sganzerla, originalmente publicados entre 1964 e 1967 no Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo. O segundo, reúne publicações de 1980 e 1990, extraídos dos jornais Correio Brasiliense, Folha de São Paulo, Jornal da Bahia, Jornal do Brasil e Jornal de Brasília.